sábado, 13 de dezembro de 2008

Sobre a dificuldade em fazer a fina

vou deixar de trabalhar no centro velho de SP para trabalhar na região da Paulista. vou ganhar um pouco mais e trabalhar um pouco mais também, mas estou bem contente. vai daí que a minha mãe se empolgou com a novidade e, achando meus sapatos muito fuleiros (são mesmo, eu tenho um problema no joelho que faz com que eu pise torto e com o tempo meus sapatos ficam deformados e horrorosos), me comprou 4 pares de sapato (um deles branco, cor que eu detesto p/ sapatos, mas ela tava tão bem-intencionada que não tive coragem de trocar... hehe). fui usar um deles, mais básico, preto, p/ trabalhar ontem. enquanto eu estava trabalhando tudo lindo (trabalho sentada a maior parte do tempo). depois fui ao shopping encontrar o namorado. o sapato tornou-se insuportável. muito mesmo. entrei na PUKET, que era a loja mais pertinho do local onde combinei de me encontrar com ele (não agüentaria andar muito). bom, lá praticamente não tem sapatos (é uma loja de meias/lingeries), mas tinha tipo uma sapatilha emborrachada que peguei e passei no caixa sem olhar o preço, em razão do meu desespero. 69 pilas. ACREDITAM GENTE? 69 reais por uma droga de uma imitação pavorosa de conga, que me desculpem as adolescentes, mas não fica bom em ninguém e em mim ficou especialmente horrível. pelo menos eu ainda tenho os pés né... achei que o sapatinho leendo que minha mãe me deu ia acabar com eles para sempre...

Sobre Natal

não gosto.
mas se quiserem me dar presentes, to aceitando.

vou até colocar a minha wishlist para ver se alguém que me quer muito bem se inspira... haha
a propósito... meus poucos e bons leitores não são bons, são ÓTEMOS.

sábado, 29 de novembro de 2008

Sobre solidariedade

Gostaria muito de ajudar as famílias de Santa Catarina, mas ainda não sei como...

Alguém?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sobre as frustrações

Como uma mão enorme apertando o seu coração. Com força. E te fazendo lembrar do que você quer esquecer...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sobre elegância e deselegância

Não estou falando de moda. Nem propriamente de etiqueta.

É deselegante visitar um blog de alguém (que leu e gostou do que você escreve, e que te deixou um comentário elogiando, com elogios sinceros) e deixar um polido, formal e gélido "obrigada, volte sempre". Quebra toda a mágica da coisa. E para mim não tem nada mais mágico do que bons textos escritos por alguém que seja gentil, simples, afável, enfim... Que saiba que ser educado vai muito além de ser polido. Quando é uma pessoa que você não conhece, é deselegante, mas até certo ponto aceitável. Quando é alguém de quem você já se considerou amygha, dói mais que dor de dente. As pessoas mudam, e às vezes não é para melhor.

É deselegante comparar as pessoas, principalmente se a comparação nada tem a ver com o caráter da pessoa, mas sim com o que ela possui de bens materiais ou o quão tradicional sua família é, ou ainda com o quão bem sucedida é sua vida de empresário-vencedor-capitalista-limitado [nota mental da autora: defecando e andando pro seu pseudo-status!].

É deselegante tratar alguém com descaso, sem que a pessoa tenha feito absolutamente nada para merecer isso. Descaso com quem não merece é a coisa mais deselegante do mundo.

É deselegante não querer tentar deixar uma pessoa tímida mais à vontade, percebendo o quanto ela está incomodada por não estar no seu ambiente, por não pertencer àquela situação. E é mais deselegante - e cruel - rir dela.

É deselegante falar sobre ex-namorados. Falar sobre coisas de que não se conheça como se conhecesse e com ar de reprovação. Diminuir a fé e a religião dos outros para que a sua pareça melhor. Falar que fulana é feia, beltrana é gorda e ciclana é biscate apenas para tentar se sentir melhor com as suas frustrações. É deselegante ser hipócrita, apontar os defeitos do outro sem olhar para os seus próprios (na maioria das vezes bem parecidos e até piores). É deselegante se preocupar mais com a sua imagem do que com o seu caráter.

É deselegante deletar pessoas do orkut. Nossa, essa eu particularmente acho o auge da indelicadeza, da grosseria, do descaso, e principalmente... Acho o cúmulo do ridículo, principalmente se é uma pessoa com quem você convive ou se nunca brigou com a pessoa, simplesmente achou que a pessoa é descartável, irrelevante demais para constar na sua lista de pessoas com muito mais garbo, afinal sua página do orkut é prioridade e você precisa eliminar algumas pessoas porque faz tempo que você não fala com a pessoa ou porque ela é comprometida e você só quer um orkut com possível peguetes. [nota mental da autora: pelamor né? pior ainda é depois a pessoa te adicionar de novo, toda arrependida.]

É deselegante bloquear pessoas no msn, porque dá para descobrir que a pessoa te bloqueou e isso é muito chato. Mas confesso que já fiz muito isso, bloqueando inclusive a lista toda e só deixando ilesos uns 4 ou 5 indivíduos com quem a conversa sempre rende. Fui deselegante, eu sei, mas a causa é justificável. Não são as pessoas que não são legais. Elas são (tá, nem todas, tem um cara que manda aquelas letrinhas pulando e piscando e gente, vocês não se irritam com isso? eu acho a coisa mais tosca do mundoooo!). Eu é que não tenho muito papo. Meu papo é curto, sempre foi. Então, para a pessoa não me achar totalmente desinteressante e sem sal, eu prefiro bloquear quando sei que não estou nos meus melhores dias e que não quero conversar com todos, só com alguns. E no meu caso, não adianta colocar como status "ocupado" nem mesmo "ausente", pq falam comigo do mesmo jeito...

É deselegante ignorar alguém ou tratar com grosseria simplesmente porque VOCÊ está estressado. Ou fazer isso se sentindo ofendido por alguém, mas sem demonstrar para a pessoa que sua falta de boas maneiras tem uma razão de ser.

É deselegante ser descortês gratuitamente com o garçom, o porteiro, a faxineira, o vigia noturno, o cobrador de ônibus etc. achando que isso é inerente à função. O trabalho deles é importantíssimo, talvez bem mais útil do que o seu. [nota mental da autora: com vendedoras impertinentes que tentam te maquiar à força, pooooooode!]

É elegante saber que as pessoas não são iguais, que há diferenças e que é bom que elas existam. É elegante agir com delicadeza e sutileza com as pessoas, prestar atenção no que elas falam, elogiar de coração, criticar quando achar que deve (mas não fazer isso em público, pois é deselegante), saber que discordar não é sinônimo de brigar, que existem mil maneiras de ser phyna e que para isso não é o berço de ouro que conta, mas sim a humildade e a elegância de quem não precisa pisar em ninguém para chegar ao topo, porque sempre esteve por lá...

Obs: também é deselegante não deixar comentários p/ mim... principalmente se vc fala que vai deixar... =P

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sobre as Férias

É ruim estar de férias e seu namorado trabalhando. Definitivamente não é proveitoso.
Mas eu precisava (desesperadamente) de férias. Estava começando a ficar agressiva com meus colegas, de tão cansada e estressada que estava. E eu não sou disso.

Agora não. Até o antes insuportável bom humor matinal da minha mãe eu estou tolerando sem resmungar. Estou calma e até com saudade dos meus colegas (só deles, do trabalho nãoooooooo). Tá, não de todos os colegas, porque alguns são terríveis: ou me exploram ou são falsos. Ou até as duas coisas ao mesmo tempo. Quando voltar, vou mudar de setor e fazer algo parecido com telemarketing. Justo eu, que sempre detestei telemarketing com todas as minhas forças. Mas vou estar fazendo esse sacrifício [sic] somente quando minhas looooooooooooooooongas férias terminarem; portanto só vou voltar a pensar nisso em novembro.

beijo, tchau!

Sobre uma frase sábia

Não existe mulher feia... Existe mulher pobre.

O único corretivo capaz de cobrir as minhas olheiras (mega master blaster plus advanced) de verdade é da marca canadense MAC e custa tão caro que decidi: vou ficar com elas mesmo e fazer de conta que tá na moda...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sobre a Autora

Dizem que somos, em grande parte, aquilo de que gostamos. Então eu sou bons livros. Sou amigos. A palavra certa no momento certo. Sou sensibilidade e delicadeza. Mas também sou ironia. Sou lírios e rosas colombianas. Sou pôr-do-sol. Sou totalmente Clarice Lispector, de maneira inequívoca e imutável. Sou Mário Quintana, Fernando Pessoa, Machado de Assis e Manuel Bandeira. E também Mário Prata, Maitena, Quino, Luiz Fernando Veríssimo e principalmente Martha Medeiros. Sou Maurício de Souza, aliás, sou toda a coleção de gibis da Turma da Mônica. Sou Mafalda e sua perplexidade diante do mundo. Sou Fernando Anitelli, Cazuza, Renato Russo. Sou leitura, mas sou muito mais escrita. Sou chocolate derretendo na boca. Massa com muito molho e muito queijo. Tortinha de morango. Bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro. E sou milk shake.

Sou Teatro Mágico e Legião Urbana. Sou Chico Buarque e Marisa Monte. Sou MPB. Mas definitivamente não sou João Gilberto. Sou Toquinho (ah, o Toquinho...). Sou Sociedade dos Poetas Mortos. Sou filmes do Adam Sandler. Sou sábado (de preferência com sol). Sou mensagens no celular de madrugada, sou massagem nas costas, sou abraço bem apertado, sou gentileza. Sou suspense, drama, comédia romântica ou desenho animado!

Sou cheiro de shampoo e também cheiro de baunilha. Cobertor felpudo. Sou conversas longas, risadas, lágrimas. Sou nostalgia da infância. Sou anos 80. Bichinhos de pelúcia. Cremes hidratantes cheirosos. Sou perfumes. Sou fast-food. Comida mineira. Italiana. Sou banho quente. Sou Direito. Sou praia, sempre. Sou mãos dadas. Sou internet. E sou inevitavelmente blog.

Sobre o Blog

Para mim, para você, para quem quiser.

Fragmentos invisíveis, o que restou do coração despedaçado, o que sobrou depois da decepção, o que está vivo somente em nós, o que só faz sentido dentro de uma mente insana, o que está além da percepção, além da visão. O invisível aos olhos (que no fundo é mesmo essencial) de Saint-Exupéry. O que eu não teria coragem de dizer, mas digo com a escrita. E o que eu tenho coragem de dizer, mas que se você escutasse talvez não prestasse a devida atenção.

Sim, de volta ao blogspot, arrumando a casa aos poucos.

Tenham paciência, sim?
Grata!